sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Os amigos suaves sob pressão

Todos os dias temos compromissos, cobranças a si mesmo na verdade. Poderia ser a opção residir perto do mar, sem preocupação pensamento chato algum. Nelson Rodrigues morreu se engalfinhando, pois seu pai adorava ler obituário em jornal. É normal histórias contadas de uma vida. Imagina filmar a trajetória de 17 amigos. Ter a cena de Simone, por exemplo, contemplando seu primeiro sutiã. Saber ainda que todos se relacionaram sexualmente entre eles. E agora com quase quarenta anos, com personalidades formadas, assistir muitas cenas. Hoje com inúmeras diferenças físicas e não. Possuir a certeza que ali existe uma amizade. Que é possível falar sobre comportamento ou síndrome do pânico numa mesa de bar. Sorrir e dizer da existência de uma cumplicidade. Criar histórias em poucos minutos. São contos de vida e registrados por uma câmera filmadora. Assistir tudo isso em uma praia, que pode ser a opção para viver melhor e sem compromissos precários. Ganhar várias verdades de repente e superar todos os medos agora inexistentes. Porque são amizades a resolução. O encontro dos amados desopila. Olhar através de uma lente ou não se importar com o passado? Cada um com a tarefa em não se se estressar com detalhes influenciadores de um fim trágico 'rodriguiniano', e que poderia se transformar em outro conto. Assistir em tela e continuar registrando. Levar o cotidiano no ritmo mais suave. Super suave. A próxima cena pode ser um karaoquê com trilha de Itapuã ou num mega apartamento na praia de Copacabana. Se tranformar num milionário, segurando uma taça. Chorar com picolé na mão, no calçadão. Apertar no interfone e sem convite receber a resposta do porteiro: 'pode subir. A festa é no 702'. Ser o último a sair e com intimidade com o dono da balada. Só pra dizer que a amizade é tudo. Em histórias e na companhia de brothers e sisters. Pra sempre daí.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Amo litros a poesia de Bukowski

Ontem peguei três ônibus pra chegar na avenida Sapopemba. Tinha que pegar uns bagulho lá. Ainda voltei pro centro, embarquei no metrô e encontrei a Gislene Aparecida do Funk. Bem em frente ao pipoqueiro e um cliente reprimido e conservador. Ela me pedia cervejas e o dinheiro de aluguel. Não sei como uma pessoa pode ser tão dependente. Nem passa pela cabeça da mina fazer um curso de manicure. Que fosse! Tinha um vocabulário de uma riqueza popular. Gravei tudo. Resolvi almoçar neste dia num buffet perto da avenida São João. Pra entrar no clima. Não queria que ninguém me encontrasse naquela situação. Tava de óculos escuros, vestido de mendigo pelo centro pra não ser assaltado. Tem policiamento. Agora. Faço maior pensamento positivo na volta do compromisso diário. Não tenho carro pra evitar poluição. Aí sujo minhas roupas em coletivos. Tenho vontade de sentar naquelas mesas próximas de minha residência, mas penso em minha responsabilidade e não posso ganhar, perdendo, a indução ao vício. Me reservo, me contenho, nao me jogo em frente nenhuma Gislene que aparece. O meu jogo é o maior prazer. Amo litros. Gosto de todo o tipo de música. Pra conhecer. Vou ficando, conversando, trocando telefones, e-mails e salivas. E nem acredito em cantada. E não é. Sou bem profissional. E vou falando de minhas experiências européias, leituras filosóficas. Ainda conto sobre minha presença num baile funk, na área vip, na piscina. Ontem de noite mesmo treinei a dança pervertida, tingi meu cabelo com luzes bagaceiras e gastei em final de feira. Pechinchei tanto e levei pra casa o desejado. Disse até que estava passando por necessidades problemáticas, mendigando por ruas desconhecidas. Fiquei apavorado com minha imaginação momentânea e para a compra de frutas e plantinhas suculentas. Me senti um ator de cinema, um repórter policial, inserido em pautas que me buscam na prática. Vivendo pra não sobreviver.

sábado, 2 de agosto de 2008

Tá 'rolando' um sentimento

O sentimento 'nao rola' por uma pessoa. O sentimento 'rola' por um todo. Quando você descobre que a vida é completamente linda existe o descongestionamento. Abre a janela, faz o que gosta, uma leitura em mergulho praticamente. Dança pra lavar a alma e também junto com alguém, escreve por tesão, beija na boca com vontade, vai ao supermecado fazer compras, conversa e escuta o amigo, ouve todos os tipos de música e conhece, toma banho de chuva, desfruta de um bom restaurante, anda num carro de noite pelas ruas da cidade e se exibe nas luzes, acredita na ginástica, faz novas amizades, bebe bastante água, come alimentos orgânicos e integrais, goza por prazer, ri com os colegas de trabalho, fala horas com a mãe ao telefone, participa de reuniões, recebe uma mensagem, faz e recebe massagem, ouve o orientador. O todo pode ser considerado o divinal, espetacular, incrível, positivo, qualitativo. Quando olha nos olhos do mentor sente a firmeza. Uma sensação abençoada que se atinge na maturidade, quando se sabe escolher as coisas certas, traça com sabedoria o foco desejado. Acredita de verdade na metamorfose das pessoas e suas peculiaridades. Quantas palavras bonitas existem num vocabulário criado para o caminho do bem. Hoje tá 'rolando' uma subjetividade. Ontem, hoje e pra sempre se canta assim. Faça tudo bem relaxado. Tenta o sentimento. E aproveita.

domingo, 20 de julho de 2008

Anjos sensíveis em guerra?

A guerra nunca existiu. Tal crença vai e volta em quase diferença mínima de horas. Por outro lado mais prático, ocasionando a grande dívida americana em outro crédito. Ter acreditado no poder quase divino e superior a todos foi o erro dos norte-americanos. Banqueiros incompetentes erraram no cálculo dos riscos. Mas estimulados pelo Federal Reserve. Atingindo todos os outros países e no momento dependentes. Agora, a cervejaria brasileira, o petróleo iraquiano e o excesso da expansão de créditos da Era Greenspan. Mercados demasiados humanos acreditaram que juros baixos duraria para sempre. Arrastou à falência milhares de famílias que não conseguiram pagar hipotecas. Lançando enormes problemas na economia mundial. E não se tem dúvida que a bolha imobiliária foi o estopim. O caminho do subsídio sempre será uma tentativa para reerguer. O efeito dominó gera influência direta em vidas planetárias. Seres melindrosos, anjos, demônios, e tudo mais que vier a cabeça. Acertamos, erranos, acertamos e erramos de novo sim. Muitas vezes na nossa frente está a prática resposta. Quem faz uma enganação por mínima que seja também faz coisas piores. Erro de cálculo pode ser precipitação, ansiedade, ganância. Insistência em guerra nao justifica a vilania ou serve como exemplo. Sempre cada um mostra ou esconde o 'vampirismo' como se consegue e pode.

domingo, 13 de julho de 2008

A liberdade pode ser incrível

Com um presidente negro, os EUA tenta se redimir de todos seus preconceitos criados. A China cresce em maneira absurda, outros países emergentes dão sinais de independência política e econômica. Dividir o quarto com outra pessoa exige maturidade e saber conviver. As diferenças bem trabalhadas apresenta o progresso em qualquer situação política. Se hoje somos prisioneiros em prédios luxuosos ou precisamos dividir um quarto de pensão, existe antecedente oriundo do preconceito. A mentalidade mundial muda com a liberdade conquistada por internet, porém não consegue modificar um tipo de ação comportamental que se origina por moldes educacionais. Quando crianças somos educados a beber suco natural ao invés de refrigerante industrializado e isso fica marcado, por exemplo. Para reafirmar mudanças, a socióloga Michelle Obama se transforma em primeira-dama e se revela uma personagem política histórica. Prática, bem sucedida, alcança um cargo cobiçado por mulheres do mundo inteiro. E mais que Obama, de mãe branca, ela tem o pai e a mãe de origem negra. Com a emoção, inevitavelmente, ela buscará o movimento da cor existente. Embora se acredita que parte do racismo se originou da própria raça, até hoje uma mulher e negra pode ser tratada mal em inúmeras ocasiões. Ideologias à parte, se nota significativas tranformações sociais. Se a guerra no Iraque continuar com um presidente negro, os EUA continuará rumo ao fundo econômico. A contravenção abstrai a imagem bonita e construída até então por uma quase impecável campanha, diria a republicana Cindy McCain. A liberdade deveria sempre ditar tendências.

terça-feira, 8 de julho de 2008

Meu lazer é dormir

Só se pensa em dormir com o aumento da inflação num patamar global. A maioria das pessoas são obrigadas a conciliar trabalhos, sobrecarregar tarefas e para suprir uma sociedade desigual. As oportunidades aparecem e podemos fazer o que não se gosta. O indivíduo vive em era 24 horas de serviço direto. São telefones que não cessam alarmes, exigências absurdas e de importância resolução. A internet pra facilitar e completar um processo sistemático, midiático, corporativo, praticamente voltado para o mercado de consumo. A alta dos preços em qualquer parte do planeta preocupa a dona de casa, os assalariados de olho nos empregos e os empresários ocupadíssimos em preservar seus investimentos. As perspectivas cada vez mais ásperas da economia globalizada não permite folga. Enxergamos uma perplexidade doentia da realidade. As incertezas continuam em dominação de âmbito petrolífero e afetam os transportes de pessoas e mercadorias. A produção de plástico também está total prejudicada. O mundo vira plástico, fica artificial e a caverna alvo de exploração. Sinais de turbulência em várias lugares do planeta, com inflação superando a casa de dois dígitos, provocando medo de maioria em passar fome. A dança dos preços nos supermercados não é mais história de livros. Agora, não adianta histeria. O trabalho quadruplicado ao cubo soluciona o pequeno prazo e não mostra ainda o longo que achamos possuir.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Não vivo sem

O celular fica ligado dia e noite. Sem o aparelho móvel existe uma profunda crise de abstinência. Na imaginação ouvimos tocar e sem ao menos tremer na bolsa por mensagem de texto. Somos nômades digitais e existe a mudança do estilo de vida. Se percebe a revolução do comportamento, de se relacionar com o espaço. Desde a década de 90 não temos mais a utilidade básica de comunicação pela fala em celular. Os aparelhos inteligentes serão ainda implantados na pele, tipo tatuagem, adaptados ao corpo. Nos sentimos indesejados se ele não toca pelo menos uma vez por dia. E daqui a pouco teremos androides para tirar foto, assistir filmes, ouvir música, organizar a agenda, conferir e-mails e planilhas, jogar games e mais serviços como mapas por satélite, grupos de relacionamento, entre outros. Ninguém aceita mais fios. A dependência da mobilidade muda o nosso jeito gradativamente. Ocorre relacionamento que tem o fim por sms. Evitar o contato com outra pessoa pode ser uma ação realizada graças ao celular. O objeto serve ainda como escudo e para deter a aproximação de pessoas indesejadas. Do relógio de bolso ao telefone móvel, nossa vida está cada vez mais nômade. Monitores onipresentes é realidade. As telas do PC e do celular de tamanhos diferentes brotam do chão. O vício praticamente toma conta do ser e de bilhões de usuários no planeta.