quinta-feira, 3 de julho de 2008

Não vivo sem

O celular fica ligado dia e noite. Sem o aparelho móvel existe uma profunda crise de abstinência. Na imaginação ouvimos tocar e sem ao menos tremer na bolsa por mensagem de texto. Somos nômades digitais e existe a mudança do estilo de vida. Se percebe a revolução do comportamento, de se relacionar com o espaço. Desde a década de 90 não temos mais a utilidade básica de comunicação pela fala em celular. Os aparelhos inteligentes serão ainda implantados na pele, tipo tatuagem, adaptados ao corpo. Nos sentimos indesejados se ele não toca pelo menos uma vez por dia. E daqui a pouco teremos androides para tirar foto, assistir filmes, ouvir música, organizar a agenda, conferir e-mails e planilhas, jogar games e mais serviços como mapas por satélite, grupos de relacionamento, entre outros. Ninguém aceita mais fios. A dependência da mobilidade muda o nosso jeito gradativamente. Ocorre relacionamento que tem o fim por sms. Evitar o contato com outra pessoa pode ser uma ação realizada graças ao celular. O objeto serve ainda como escudo e para deter a aproximação de pessoas indesejadas. Do relógio de bolso ao telefone móvel, nossa vida está cada vez mais nômade. Monitores onipresentes é realidade. As telas do PC e do celular de tamanhos diferentes brotam do chão. O vício praticamente toma conta do ser e de bilhões de usuários no planeta.

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