quarta-feira, 16 de abril de 2008

Críticas superficiais

Ombudsman pode ser qualquer um e com a proliferação da Internet. Em tempos passados havia único profissional no veículo e ele nunca era visto com bons olhos. Jornalistas e órgãos de imprensa, por suas vezes, raramente falavam um dos outros. Veículos especializados também se intimidavam em fazer críticas. Hoje o precesso mudou. O espaço existe em web-sites especializados, colunas, revistas, blogs, que discutem, reportam, criticam a mídia. As pessoas argumentam, xingam, elogiam, colaboram. E a mídia em debate já é considerada e com ótimos olhares. É bem verdade que isso tudo permite a existência da velha história de se tomar partido, sem falar que observo a emoção interferindo em algo mais racional e prático. A transparência, porém, não pode ser abstraída desse tipo de comportamento. Mas pensamentos sem lógica exigem cuidados. Não é difícil encontrar blogs apontando que determinada imprensa se coloca ao lado de tal partido. O trabalho jornalístico deve ser checado com ética, discutido e ser aberto ao interesse do público. Excesso de adjetivos, puxa-saquismo, paquera, ataques sem fundamento só prejudica a comunicação em geral. Quase sempre falta um bom jornalismo cobrindo a produção jornalística. Falar não é perigoso, mas tenho a dúvida sobre essa discussão antes realizada somente por profissionais da comunicação e especializados. Hoje qualquer pessoa tem sua opinião em rede, e o mundo pode ler, espalhar um casinho desnecessário ou mesmo o fato sério. Mas não vejo futuro para críticas mal feitas dentro do jornalismo de mentiras.

Um comentário:

Anônimo disse...

não me xingue, mas xingar é com x
brincadeira, prometo não te pentelhar com isso, mas concordo com o que disse sobre hoje qualquer um poder falar o que quiser. o resultado disso: só o futuro dirá

abs