quarta-feira, 7 de maio de 2008

Reciclando

Estressado, esgotado, no limite, quase sem pilha. O que fazer nessa circusntância? Fazer. Quando existe tempo, pernas, mente funcionando, sol pra equilibrar o humor, é recomendado fazer. Realizar o que puder. Sempre ajudando, produzindo, atuando, elaborando, cantando, se metendo. A decisão parte do eu e desde sempre. Desde cedo. A intensidade depende de cada um. Cada suor e idéia criada, se considera o mérito. A mente tem tendência contrária, mas se puxa. Recebemos uma frase do amigo. Pedimos ajuda. Ou simplesmente somos. Nunca sozinhos. Tentamos nos justificar da derrota que pode virar vitória. A lágrima, emoção. O sorriso não comove. O olhar conta o livro. O sofrimento como escola. A felicidade como o gozo. A recordação pura vivência. A circulação se permite. A geladeira como troféu em tempos de escassez de alimentos. A música ainda estimula. As cores, os sons, os sabores. A maturidade aguçada. O medo inexiste. A entrega ganha força. A busca constante. O sono é nosso break. De repente acordamos, nascemos novamente para um mundo nervoso. A tensão do homem torna-se inevitável. A biologia responde. A química e a física explicam mais. E falamos. Comunicamos vontades, desejos, buscas pessoais. A mais criativa prevalece. O mais pobre não sobrevive. Nem sempre a moeda monetária e inventada estabelece a posição. Mas provoca o esgotamento. Procura-se a especialidade para viver em mundo cada vez mais rápido.

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