terça-feira, 3 de junho de 2008

Todo um conceito enolístico

As pessoas praticamente são atropeladas na sua frente. Tu vais no supermercado e os preços aumentaram em maneira absurda, faltam produtos nas prateleiras. Sim, a comida tá acabando. Agora ninguém fala e ainda pode ser um alarme perigoso, desesperador. Infelizmente em breve tem a tal da propaganda política na televisão. Uma verdadeira palhaçada pra ganhar dinheiro. Conchavo daqui, indicação dali, quero aparecer acolá. Melhor se segurar. Dançar bonitinho como se estivesse dentro da lei(?). Simplesmente criar um conceito por causa de um sistema. Se mentira tem perna curta, a pata do brasileiro é curtíssima. Escolhe analfabetos, dança na boquinha da garrafa, dá audiência para pqp. Existe uma tendência em acreditar, com otimismo, que em terras tupiniquetas tem riqueza. Mas uma extensão da cidade do Rio de Janeiro é queimada por mês na Amazônia. Prédios populares são pontos de drogas nos centros urbanos na cara do inspetor(?). Nem 20% da população anda de avião. Favelas se proliferam e ganham novos designs. Os shoppings ficam lotados em datas comerciais porque tem glamour. A cerveja do verão e o vinho no inverno. Poucos se preocupam com o arroz, o comandante, o livro, a própria vida. A felicidade pode ser 'morrer bem velhinho, ali sozinho, bebendo vinho e olhando a bunda de alguém', diz o mestre Nei Lisboa.

Um comentário:

javier disse...

parabens cara!!! simple, profundo.