terça-feira, 20 de maio de 2008

Deu pra vc

Ás vezes é necessário se posicionar diferente e pensar como antropólogo pra visualizar a realidade. Seria humano andar de ônibus lotado e durante horas em engarrafamento de trânsito? É justo a maioria fingir que está tudo ótimo, quando o que está em nossa frente parece outra coisa? Ninguém percebe, mas a natureza dá o aviso sempre. Não sei se os chineses são ETs que se proliferam de maneira absurda. Mas a verdade é que em país mais populoso morrem milhares. Em São Paulo do Brasil a terra também tremeu. Nos centros urbanos se tira mais da terra. Diferente de lugares nos quais as pessoas levam tombo quando duas meninas se beijam na boca, trocam carinhos. Nas grandes metrópoles ninguém se olha no rosto. Nas cidades do interior a população praticamente se encara. E as vantagens de uma reação mais humana existe. As desvantagens de um pré e conceitual comportamento mostra um grande atraso. Então parece tudo incrível quando o reality é monstruoso. Não podemos sair do tabuleiro, porém somos obrigados a se retirar pra não ocorrer a injustiça. O mais justo consegue fazer a prática e se locomove bem em vida agitada. Para adquirir em capitalismo precisamos pensar em socialismo. Uma nova era Imagética substitui o toque. O criativismo em todas as épocas salva e não deleta. E não resolve o anarquismo. O relógio ainda vem adiantado de fábrica.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Blá blá blá é outra coisa

Antigamente o blá blá blá seria falar o dispensável. Hoje em dia queremos conversar, falar mesmo, e ainda temos que dialogar sobre o essencial. Com o MSN não precisamos nem abrir a boca. E quando eu te encontro dá vontade de falar, falar. Pra ouvir besteirol existe a edição, o corte. Se assimila rapidinho e pede logo o desejo. Existe campanha institucional na rua pedindo pras pessoas falarem com o colega do lado. Tira o fone do ouvido e fala. Uma informação e outra se constrói a forma de pensar, a ideologia própria. Saber o que as pessoas querem dizer é um dom que não podemos desperdiçar. Com o GPS então. Nem parar no postinho de gasolina é possível. O comportamento robô se dissemina. As músicas sem vozes são tendências. Tá todo mundo mudo. Daqui a pouco tem surdez, tamanha a poluição sonora. E nos tornaremos primitivos e a comunicação só por sinais. Uma tela de computador fica pequeninha e cabe na palma da mão. Como não tem escapatória, o pedido é falar. Não desperdice tempo mesmo. Evite se comunicar com indivíduo que escreve 'axim'. A captação de informações se torna necessária quando dependemos da decisão. Não sei, mas quanto mais contatos melhor. Cartão de visita e blog andam bem juntinhos. Se o portfólio tá pronto, é só encarar. Ainda não ouviu falar de blá blá blá?

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Reciclou

De repente qualquer coisa se realiza. Encontrar os amigos, andar de bicicleta, conseguir enviar o relatório a tempo, comer no sushi. Mas por outro lado, existem adaptações. Estudar sempre e não deixar de aprender pra o poder em lidar com fatos. Só se aprende perguntando, pedindo. Aí conseguimos lavar a alma. A alma foi feita pra ser lavada. Seja matando uma saudade, dando um presente. Dar o presente também é matar a saudade, e lembre-se. Não confundir dinheiro com outra coisa. Nem tudo é farinha de mesmo saco. A moeda como símbolo pra não entrar em paranóia. Manter os pés no chão e não lançar ninguém, nada pela janela. Quando se aprende e recicla, se renova, se compeleta, se informa e se faz. Seguir uma linha imaginária de desejos contemporâneos. O que passou não importa. O que passou fica pra quem precisa. E como precisa. A aldeia inteligente também tem uma ala de ignorantes. Que realmente ignora certas informaçãoes. E ainda faz coisa errada pra piorar o comportamento da civilização. Quando é uma ação inteligente, mostrando valores, ensinando, existe o por quê. Rir é diferente do deboche. Sorrir sempre foi o melhor passaporte. O mais importante que criar é o respeito com a limitação alheia. Somos determinados por tempo da posição do sol. É bem mais simples do que se imagina viver. Por isso necessitamos a 'leitura'.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Reciclando

Estressado, esgotado, no limite, quase sem pilha. O que fazer nessa circusntância? Fazer. Quando existe tempo, pernas, mente funcionando, sol pra equilibrar o humor, é recomendado fazer. Realizar o que puder. Sempre ajudando, produzindo, atuando, elaborando, cantando, se metendo. A decisão parte do eu e desde sempre. Desde cedo. A intensidade depende de cada um. Cada suor e idéia criada, se considera o mérito. A mente tem tendência contrária, mas se puxa. Recebemos uma frase do amigo. Pedimos ajuda. Ou simplesmente somos. Nunca sozinhos. Tentamos nos justificar da derrota que pode virar vitória. A lágrima, emoção. O sorriso não comove. O olhar conta o livro. O sofrimento como escola. A felicidade como o gozo. A recordação pura vivência. A circulação se permite. A geladeira como troféu em tempos de escassez de alimentos. A música ainda estimula. As cores, os sons, os sabores. A maturidade aguçada. O medo inexiste. A entrega ganha força. A busca constante. O sono é nosso break. De repente acordamos, nascemos novamente para um mundo nervoso. A tensão do homem torna-se inevitável. A biologia responde. A química e a física explicam mais. E falamos. Comunicamos vontades, desejos, buscas pessoais. A mais criativa prevalece. O mais pobre não sobrevive. Nem sempre a moeda monetária e inventada estabelece a posição. Mas provoca o esgotamento. Procura-se a especialidade para viver em mundo cada vez mais rápido.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Quem pega não casa

Sacudir a cabeça para os novos conceitos como certeza. Casamento e constituição da família fica no passado remoto. Novos valores dão permissão para casais separar a hora que quiser e voltar a hora que bem entender. Baixaria pode ser baixar a música e ainda editá-la! A era digital atinge diretamente em relações. Não temos limites na Internet. Na vida real se ultrapassa as barreiras do que antes chamávamos união. Comunidades se proliferam na promiscuidade cibernética. Não confunda a vida real quando a mesma também é virtual. As imagens que aparecem em nossa frente são mensagens para o subjetivo. A busca do melhor ao indivíduo gerada sem regras. Nunca antes culturas se misturam em espaço cada vez com mais adeptos. Mesmo assim nada se compara com vivas imagens. Preservar o espaço onde quer que ele se expanda. Cada um com o seu. Não existe limite no sexo, sempre tratado como tabu por um catolicismo e sua teoria ao longo de anos. O virtualismo taí para a neutralização de conceitos, atitudes tomadas. A limitação do amor não pode existir em atos e com respeito do espaço. A certeza cada vez maior não pode ser melhor idéia de um projeto. O estilo de vida depende do limite implantado por cada sentença. Não existe matemática exata para manter a relação desejada. Seja ela qual for.

domingo, 4 de maio de 2008

Personas non grátis

Estar solteiro pode ser estar casado consigo mesmo. Por mais bom cidadão, o ser humano nunca será o mocinho da história. Olhamos pro lado, existe a vontade em cair na 'perdição'. Ninguém assume e ainda critica. A mente considerada suja é a mais limpa da face da terra em muitas vezes. Gostamos do prazer, desejo proibido. Melhor então não proibir enquanto uma relação existe. A repercussão sem compromisso é sempre 'melosa' e ativa. Nunca passivas. E se for ativas melhor ainda. Repercussões são práticas de uma realidade. Para melhor administrá-las basta o auto-conhecimento. As informações de um tempo infantil formam personas non grátis. A carência em muitos casos causam verdadeiros estragos em vida de casal. A estratégia quem sabe está na quebra familiar. Nem sempre um pai existe, uma mãe é companheira. Pode ser o amigo o melhor. A amizade em primeiro lugar para a existência do respeito. Alegria pode realizar. Quantos estresses seriam evitados em tempos modernos. Ninguém nasce colado mesmo. Já diz o ditado que nascemos carecas, banguelas. Inclusive psicanalistas afirmam que somos desprovidos de sexo nas primeiras idades. Encara-se que solteirice é a melhor coisa do mundo. Mesmo casado. Dizer que a noite promete pode ser uma dica.